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Desventuras na Noite Paulista… Promessas 2…

Continuação de Desventuras na Noite Paulista… Promessas…

No dia seguinte não foi fácil enfrentar a ansiosidade e a curiosidade. As horas simplesmente não passavam e cada olhadela no relógio no canto do monitor, parecia sempre mostrar os mesmo dígitos.

Foi incrível ter percebido que certos trabalhos que normalmente duram horas, podem ser resolvidos em questões de minutos. Mas que fique bem claro que isso é um segredo só nosso… rs…

Depois de uma batelada de hormônios, em locais e horas marcados, lá estava eu, chegando atrasado, como corriqueiramente acontece no meu dia-a-dia. Homens tendem a chegar atrasado em datas e horas importantes.

O lugar marcado, era a frente do Center 3, um suposto shopping que fica no fim da Paulista, quase cruzamento com a Augusta. Pelo horário eu já deveria saber do movimento que atrapalharia o reconhecimento.

Admito. Sou mais um pobre e ingênuo que ainda acredita que Murph está sempre errado. rs.

Procurei no bolso, a foto que ela havia me enviado. Procura daqui, procura dali, e ao sinal do desespero de te-la esquecido sobre a mesa, o celular toca. Era ela.

– Estou na frente do banco.
– Ok. Já estou chegando.

Dois passoa à direita e lá estava ela. Alta, com seus cabelos cacheados caídos nos ombros, vestindo uma calça social preta e uma blusa estampada, usando bolsa que combinava com tudo.

Esperei que ela olhasse em minha direção, e quando o fez, ascenei, sendo retribuído com um sorriso.

Foi a vez do clima pesado entrar em cena. Aquele que sempre aparece quando não sabemos por onde puxar um ou outro assunto. Olhos ao lado, olhos ao outro, decidimos parar no Starbuckets. Escolha dela, já que eu prefiro Fran´s.

Pedidos feitos, clientes à mesa. E o que veio à seguir, foi a queda do muro de silêncio. Foram horas e mais horas de conversa, do real ao virtual, em uma volta gigantesca que ia desde gostos e desgostos às simples lembranças da infância de cada um.

Foi interessante poder ver o outro lado, ter o acesso ao toque, ao cheiro e ao som… Poder ver claramente o outro lado em todas as suas formas, escondidas atrás de letras e números na tela do monitor.

Quando dei por mim já era tarde, o atendente pedia educadamente a nossa retirada e à nossa volta, um ou outro casal também se retirando do ambiente, agora envolvido pelo sinlêncio do fim do dia.

Do lado de fora, a Paulista já estava adormecendo, com poucos carros indo e vindo, mostrando um ponto de vista estranho quando se pensa na Gigante Paulista.

Houve conversa, houve risos, houve carinho e amor. E ao fim, apenas um sorriso bastou para que nos entendêssemos. A amizade é a única que pode conter todos os sentimentos, sem estragar o laço existente.

  1. agosto 29, 2008 às 12:38 pm

    Acabei de poerceber uma Coisa, Alec.
    Percebi que o Link que eu havia colocado aqui para o meu blogger estava errado, pois esqueci de colocar um simples e mero detalhe no final: TYR.
    Mas foi interessante pois descobri desta forma que Outras Asas Negras se encontram pelo mundo.

    Para os seus leitores e até mesmo para vc, aqui está meu endereço correto:

    http://asasnegrastyr.blogspot.com

  2. amandovoce
    agosto 27, 2008 às 4:11 pm

    Huuuuummm, esse post me fez lembrar de uma coisa muito importante.
    Quando conheci um “amigo virtual” e acabei me apaixonando por ele… ou pelo que escrevia….rs
    Mas nem o medo das noticias que a gente vê por ai, foi capaz de me distanciar no meu objetivo.
    E foi ótimo.
    Vc deve ser um ótimo amigo!
    Quem sabes um dia a gente ainda se esbarra por ai!
    Beijooookas

  3. ♥ Lyani
    agosto 27, 2008 às 12:27 pm

    Sabe que nunca tive a oportunidade de conhecer nenhum dos mesu grandes amigos virtuais, quer dizer, oportunidade eu tive, mas murphy existe e sempre acontece alguma coisa.
    Só que pra mim, mesmo sem conhecê-los, eles deixaram de ser virtuais e são amigos mesmo!
    bjossss
    E boa semana!
    Ly

  4. agosto 27, 2008 às 12:13 pm

    Vim aqui por recomendações da Lyn e confesso que…
    Conhecer pessoas que conhecemos apenas virtualmente é sempre ótimo, ainda mais quando já há um nível de entendimento grande entre ambas as partes.
    Sei que ainda há uma lista enorme de pessoas que preciso conhecer, mas aos poucos vou anotando endereços, telefones e fazendo planos.
    Foi ótimo ler como foi o encontro de ambos.
    Virei visitá-lo mais vezes!

  5. agosto 26, 2008 às 10:57 pm

    Preciso dizer q adorei o post?
    e mais ainda nosso café!
    mas isso vc ja sabe!
    ficou claro pelo q rendeu de conversa, risos e um perfeito entendimento.
    Vc descreveu a amizade a perfeição!
    Qdo é o proximo café???
    Beijo gde!

  6. agosto 26, 2008 às 6:05 pm

    Essa parte boa conversa sem ver a hora passar eu creio que já faz tudo fazer sentido…e faz com o que tudo tenha sido perfeito….
    E uma nova amizade renasce de uma já existente….se é que vc me entende!?
    Bjos

  7. M.K.
    agosto 26, 2008 às 5:51 pm

    Não tenho o hábito de conhecer pessoalmente pessoas que “vejo” apenas online… Costumo separar bastante as duas vidas… Não sei exatamente porque.

  8. agosto 26, 2008 às 3:14 pm

    Alec, já vivi situação semelhante e posso dizer que a sensação é de loucura total!
    E, à medida que a conversa rola, a gente vai conhecendo a pessoa, vai achando que já a conhece há mais tempo, e quando a gente vê, já é madrugada!
    Sensação indiscritível!
    Bjo.

  9. agosto 26, 2008 às 3:03 pm

    Sempre que marco de conhecer gente da internet fico pensando nos detalhes que sempre deixo passar para facilitar de reconhecer a pessoa. Por sorte, sou ótima para reconhecer fisionomias mesmo daquelas fotos que nos enviam onde a pessoa mais se esconde do que se mostra.
    No instante da espera, sempre sorrio por dentro pensando numa piada de “cravo na lapela”.
    Mas acho que a pior parte é o depois, não acha? Mesmo que na hora tenha sido ótimo, a conversa tenha fluído, sempre fica aquela perguntinha de “que impressão a gente causou?”.

    Bjocas!

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